Psicologia nas Emergências e Desastres

O Brasil não é um país exposto a perigos naturais extremos como verificado em outras regiões do mundo. Mas um planejamento e controle urbano ineficientes acabam por acarretar grandes prejuízos econômicos, físicos e psicológicos a população. Segundo o Relatório de danos materiais e prejuízos decorrentes de desastres naturais no Brasil (SCHADECK, 2016), em uma análise que engloba os anos de 1995 até 2014, anualmente são reportadas perdas superiores a R$ 9 bilhões com desastres naturais. Dentre esses desastres, os mais comumente reportados são aqueles do grupo climatológico, como seca e estiagem. Eles representam 48% dos registros e ocorrem com maior frequência nas regiões Nordeste (75% do valor total) e posteriormente nas regiões Centro-Oeste e Sul do país. Após, tem-se o grupo hidrológico, que compreende os desastres relacionados ao excesso de chuvas, que representam 39% dos registros da pesquisa e acontecem com maior frequência na Região Sudeste e Norte do país.