Quem somos
Denise Vieira Taborda
21 anos, discente do Curso de Psicologia da UNIVILLE. Estagiária no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt - HRHDS. Atuou como voluntária nos projetos de extensão OI-Profissional, PET-Saúde e Palhaçoterapia. Acadêmica participante do Laboratório de Estudos e Experimentos em Cognição -LABEECOGNI e Programa Nacional de Incentivo à Leitura - Proler.
Eloisa Capeletto
20 anos, discente do Curso de Psicologia da UNIVILLE. Estagiária na empresa Whirlpool S/A Unidade Embraco Compressores. Realiza trabalho voluntário supervisionado por psicóloga na Associação de Amigos do Autista de Joinville - AMA. Atuou como voluntária nos projetos de extensão PET-Saúde e EDUPAZ. Acadêmica participante do Programa Nacional de Incentivo à Leitura - Proler.
Henrique Sartori Klostermann
21 anos, acadêmico de Psicologia da UNIVILLE. Atuou como voluntário do projeto de extensão Palhaçoterapia, Instituto Práxis-Opção de vida e OI-Profissional. Atualmente participa do Projeto Edgar e Encontro com o Psicodrama.
Lucas Demarchi Gomes
22 anos, discente do Curso de Psicologia da UNIVILLE. Auxiliar administrativo no Posto Marechal.
Maikon de Sousa Michels
CRP: 12/08317
Possui graduação em Psicologia pela Associação Catarinense de Ensino - ACE. Especialização em Neuropsicologia e em Psicoterapias Cognitivas pelo Instituto Paranaense de Terapia Cognitiva - IPTC. Mestre em Patrimônio e Sociedade. Atua em clínica particular. Professor e Supervisor de estágio de psicologia clínica do curso de Psicologia da UNIVILLE.
O que é psicologia das emergências e desastres?
É consenso em toda literatura que os fenômenos naturais ou aqueles provocados pelo homem e que resultam em desastres vêm afetando cada vez mais pessoas em todo o mundo, uma vez que esses eventos parecem ser cada vez mais frequentes e mais devastadores. Tais fatalidades causam, por vezes, sofrimento psicológico às populações atingidas, notadamente àquelas que vivem em condições econômicas e sociais de maior vulnerabilidade, que impossibilitam os sujeitos de agirem eficientemente diante de perdas humanas, materiais e ambientais. Nesse sentido, podem ser desencadeadas manifestações de estresse agudo, estresse pós-traumático, luto complicado, quadros depressivos, fobia, consumo indevido de substâncias psicoativas, etc.
Diante desse contexto, então, a psicologia vêm para auxiliar o sujeito em sua reorganização psíquica e social, sejam eles vítimas e/ou intervencionistas em situações de emergência e desastres, minimizando possíveis agravos da saúde física e emocional (PARANHOS; WERLANG, 2015). Dentro disso, Paranhos e Werlang (2015) e Carvalho e Borges (2009) explanam que a psicologia das emergências constitui um campo psicológico que abarca uma interação complexa, compreendendo a circunstância da própria emergência, o curso temporal (o passado, o presente e a perspectiva de futuro da pessoa) e os sujeitos implicados (as vítimas, os intervencionistas e as organizações que se inserem).
A atuação do profissional psicólogo, assim, não se restringe ao momento do desastre e ao atendimento de vítimas do ocorrido, mas tem caráter preventivo e visa a minimização dos impactos psicopatológicos também pós-desastre e a longo prazo. O psicólogo deve exercer esse trabalho apontado para a transformação social, oferecendo suporte emocional e também auxiliando na ação frente ao desastre, o processo de evacuação da área e as ações emergenciais de socorro às vítimas (GOMES; CAVALCANTE, 2012).
Referências
CARVALHO, Aline Cristina de Carvalho; BORGES, Ilma. A trajetória histórica e as possíveis práticas de intervenção do psicólogo frente às emergências e os desastres. V Seminário Internacional de Defesa Civil - DEFENCIL. São Paulo: 2009.
GOMES, Erika Ravena Batista; CAVALCANTE, Ana Célia Sousa. Desastres naturais: perdas e reações psicológicas de vítimas de enchente em teresina-PI. Psicologia & Sociedade, v. 24, n. 3, p. 720-728, 2012.
PARANHOS, Mariana Esteves; WERLANG, Blanca Susana Guevara. Psicologia nas Emergências: uma nova prática a ser discutida. Psicologia: ciência e profissão, v. 35, n. 02, p. 557-571, 2015.